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terça-feira, 31 de janeiro de 2012


Alimento funcional reduz colesterol, atua no intestino e no envelhecimento

Conheça os probióticos, prebióticos, fitoesteróis, antioxidantes e as fibras.
Produtos não devem substituir o consumo de frutas, legumes e verduras.
Do G1, em São Paulo
Alimentos funcionais servem para enriquecer a dieta com substâncias capazes de prevenir o envelhecimento precoce, ajudar no funcionamento do intestino e reduzir a absorção de gorduras pelo organismo.
Produtos como pães, iogurtes, aveia, margarinas, biscoitos e bebidas de soja são vendidos no mercado desde 1999 acrescidos de compostos como probióticos, prebióticos, fibras, fitoesteróis e antioxidantes.
Todos eles fazem bem à saúde, mas não devem substituir o consumo diário de alimentos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) verifica se esses alimentos atendem aos requisitos necessários e permite que as embalagens contenham uma frase para destacar os benefícios do conteúdo.
Porém, muitas marcas não trazem essa informação claramente ou vendem tão bem que nem divulgam que o alimento é funcional. Há, ainda, as que divulgam que o produto tem essa característica, embora não seja cientificamente comprovado.





Segundo o proctologista Fábio Atui e o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues, no caso dos fitoesteróis, é recomendado consumir no máximo 3 gramas por dia – acima disso, não há efeito. E esses produtos não são adequados para crianças abaixo de 5 anos, gestantes e mulheres que amamentam.
Já as fibras aumentam o bolo fecal e facilitam o trânsito intestinal, mas devem ser aliadas a uma maior ingestão de água. Se você quiser introduzir algum desses produtos na sua alimentação, pergunte a um médico ou nutricionista. Além disso, o telefone de atendimento do fabricante pode informá-lo sobre a linha de alimentos funcionais disponível em supermercados e lojas.
Para quem faz uso de medicamento contra o colesterol, lembre-se: alimentos funcionais não são remédio. Portanto, continue tomando o que o médico lhe prescreveu contra esse ou outros problemas.

Continue lendo a matéria (esquema acima de forma mais clara)  e veja o vídeo em:


Observação: Matéria boa, contendo informações importantes. Apenas discordo em relação à margarina. Quando necessário é melhor que se consuma manteiga light, com redução de gordura saturada, mesmo assim, com moderação.

Pipoca sem Óleo

Aprenda a fazer pipoca doce e salgada sem utilizar óleo


ingredientes

Salgada

·         ½ xícara (chá) de milho para pipoca
·         ¼ xícara (chá) de água
·         sal a gosto

Doce

·         ½ xícara (chá) de milho para pipoca
·         ¼ xícara (chá) de água
·         60 gramas (ou 4 colheres de sopa rasa) de açúcar
·         5 gramas (ou colher 1 sopa) de cacau em pó

modo de preparo

Salgada

1 - Num refratário próprio para micro-ondas coloque ½ xícara (chá) de milho para pipoca, ¼ xícara (chá) de água, sal a gosto e mexa com uma colher. Cubra o refratário com papel filme e coloque no microondas. Ligue o micro-ondas na potência alta por 10 minutos.
Retire o refratário do micro-ondas, descarte o papel filme e sirva a pipoca salgada imediatamente.

Doce

1 - Num refratário próprio para micro-ondas coloque ½ xícara (chá) de milho para pipoca, ¼ xícara (chá) de água, 5 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (sopa) de achocolatado. Mexa com uma colher, cubra o refratário com papel filme e coloque no microondas. Ligue o micro-ondas na potência alta por 10 minutos.
Retire o refratário do microondas, descarte o papel filme e sirva a pipoca doce imediatamente.

IMPORTANTE: Siga a quantidade exata dos ingredientes! Assim que começar a estourar o milho, fique de olho, pois pode haver alteração de tempo de acordo com o modelo, marca e ano do seu micro-ondas!


Receita do programa: Mais Você.

Atenção: Coma com moderação, principalmente a pipoca doce... olha o foco!!!!
Ferro nas dietas vegetarianas

O ferro da dieta existe como hémico e não hémico: o primeiro encontra-se nos produtos animais como o fígado de vaca e de porco, carne, aves, peixe, marisco e ovos; o ferro não hémico encontra-se nos legumes de folha verde, damascos, ervilhas, feijões, frutos secos e cereais enriquecidos.
Existem factores nutricionais que diminuem a absorção de ferro, ou seja, alguns alimentos e bebidas bloqueiam a absorção do ferro não heme, quando são consumidos nas mesmas refeições.
Alguns estudos mostram também que a anemia devido a carência de ferro não é maior em vegetarianos do que no resto da população.
O ferro está presente nos alimentos em duas formas, o ferro heme e o ferro não-heme. A principal diferença entre estes dois tipos de ferro está na forma como cada um deles é absorvido.
O ferro heme existe principalmente nos produtos de origem animal, em especial na carne e peixe, e é absorvido em cerca de 15 a 35%. O restante, existente nos alimentos de origem vegetal, é chamado de ferro não-heme. Este tipo é absorvido de forma diferente, numa proporção de cerca de 2 a 20%. A maior ou menor absorção do ferro não-heme depende, em parte, da presença de outros alimentos na mesma refeição. Os componentes da refeição podem ter um efeito, tanto no aumento como na diminuição da absorção do ferro não-heme. A absorção do ferro da carne e do peixe (heme) não é afectado por esses componentes.
Compreender esta diferença da absorção dos dois tipos de ferro, pode ajudar-te a tirar melhor proveito do nutriente proveniente dos alimentos de origem vegetal.

Factores que aumentam a absorção:
- Os alimentos ricos em vitamina C facilitam e aumentam a absorção do ferro não-heme dos produtos vegetais. Estudos demonstraram que a quantidade de ferro absorvida através de cereais de pequeno almoço duplicava ou triplicava se na mesma refeição se ingerisse uma laranja grande ou um sumo de laranja, contendo 75 a 100 mg de vitamina C. - O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.

Factores que diminuem a absorção:
- As bebidas que contêm taninos, como os chás preto e verde, e em menor quantidade o café, devem ser evitadas à refeição ou juntamente com alimentos ricos em ferro, uma vez que o tanino se combina com o ferro, formando um composto insolúvel, que não é absorvido.
- Os alimentos ricos em oxalatos tornam igualmente inacessível o ferro, impedindo a sua absorção. Ao contrário do que se costuma afirmar, o espinafre não é o alimento mais rico em ferro, para além de que o ferro que possui se encontra ligado a oxalatos, o que o torna pouco acessível. Outros alimentos ricos em oxalato são o ruibarbo, a acelga e o chocolate.
- Os fitatos estão associados às fibras das leguminosas, cereais integrais crus, nozes e sementes. Os fitatos presentes em alimentos, sobretudo crus, como o farelo de trigo, têm sido responsabilizados por diminuir ou até impedir a absorção de minerais como o ferro, zinco e cálcio dos alimentos. O problema existe principalmente no farelo cru, uma vez que em processos específicos de preparação dos alimentos (imersão das leguminosas em água, acção do fermento no pão, germinação das sementes e leguminosas, cozedura dos cereais, torrefacção das nozes), parte dos fitatos é destruída por enzimas (fitases). Desta forma, o poder de impedimento da absorção dos minerais fica diminuído, não constituindo problema.
- A soja é geralmente um alimento importante na alimentação vegetariana, uma vez que é rico em proteínas e pobre em gorduras saturadas. Os feijões de soja (a partir dos quais são feitos todos os produtos derivados) têm um alto teor de ferro, mas contêm fitatos e outra substância que inibe a absorção do mineral. Mas, os métodos de processamento dos produtos derivados da soja (tofu, tempeh, miso e molho de soja), têm a capacidade de quebrar esses inibidores, aumentando bastante a disponibilidade do ferro.


A deficiência de ferro pode ser também agravada por uma alimentação deficiente em proteínas, ácido fólico, e vitaminas B12, B6 e C.
Os vegetarianos e os veganos consomem mais frutas e verduras e ingerem quantidades maiores de alimentos ricos em vitamina C, o que reforça a absorção de ferro dos alimentos de origem vegetal. Em alguns estudos os vegetarianos mostraram-se capazes de adaptar-se a uma dieta reduzida em ferro pela sua maior facilidade de absorção desse mineral.
Em caso de se usarem suplementos, deve dar-se preferência aos quelatados (fumarato e gluconato de ferro por exemplo).
Para saberes se estás a ingerir ferro em quantidade suficiente, faz com alguma regularidade análises ao sangue para avaliar o estado dos teus glóbulos vermelhos e reservas de ferro.




Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/Article-83-Ferro%2Bnas%2Bdietas%2Bvegetarianas.html

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Salada de grão-de-bico com legumes, uma receita prática e deliciosa.





Receita e maiores informações sobre grão-de-bico: disponível em:
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/na-medida-certa/receitas/salada-de-grao-de-bico-com-legumes-uma-receita-pratica-e-deliciosa/



SALADA DE GRÃO-DE-BICO COM LEGUMES
PREPARO: Moderado | DIFICULDADE: Fácil
RENDIMENTO: 6 porções | CALORIAS: 140 kcal
. 200 g de grão-de-bico cozido e escorrido
. 1 cebola em fatias finas
. Suco de 1 limão
. 1 berinjela média
. 1 xícara (chá) de minialcachofra (essas eu também tinha no freezer)
. 1 xícara (chá) de tomate-cereja cortado ao meio
. 3 colheres (sopa) de salsinha e hortelã picadas
. 3 colheres (sopa) de azeite
. Sal a gosto
Ponha a cebola em uma tigela e regue com o suco de limão.
Corte a berinjela em fatias médias e aqueça uma grelha. Regue com um fio de azeite e grelhe as fatias.
Retire da grelha e corte as fatias ao meio e ponha em uma tigela. Junte o grão-de-bico, a alcachofra, o tomate, a salsinha, a hortelã e a cebola com o suco de limão.
Tempere com azeite e sal e leve à geladeira até a hora de servir.





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Boa essa matéria:

Atenção: algumas frutas mencionadas, como açaí e abacate, por exemplo, devem ser consumidas moderadamente, porque são mais calóricas. Melhor horário para consumi-las: como lanche no meio da tarde.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/01/veja-os-beneficios-de-frutas-regionais-como-acai-caju-pequi-e-abacate.html


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Promessas de ano novo
             Drauzio Varella

Se depender de bons propósitos, nossa saúde no ano novo será perfeita.
É sempre assim: arrependidos dos descalabros alimentares e dos exageros alcoólicos cometidos durante a temporada de festas, todo início de ano juramos que, dali em diante, comeremos e beberemos com parcimônia e nos exercitaremos. Alguns dias depois, o sentimento de culpa se esvairá e a vida voltará à sua rotina glutônica e sedentária.
Comemos mais do que as necessidades energéticas da vida moderna exigem, porque nosso cérebro foi moldado em época de penúria. A fome, flagelo ancestral de nossa espécie, selecionou entre nossos antepassados aqueles capazes de ingerir grandes quantidades de alimentos para enfrentar as temporadas de jejum forçado que se seguiam. São os genes que herdamos deles os responsáveis pela dificuldade de resistirmos à tentação dos doces e pela incapacidade de parar no fim do primeiro prato de feijoada.
Nossa história evolutiva explica por que a fome é uma sensação tão irresistível quanto a sede. Seres humanos que, no passado, eram capazes de comer muito e armazenar o excesso de calorias sob a forma de tecido adiposo deixaram mais descendentes que lutam contra a balança em razão da fartura atual.
A necessidade de economizar calorias preciosas no tempo das vacas magras é a razão do paradoxo que cerca a atividade física. Não apenas estamos cansados de saber que o exercício faz bem para o organismo, como sentimos grande bem estar depois de praticá-lo. Por que, então, uma atividade reconhecidamente benéfica que, ainda por cima, traz prazer físico, é tão difícil de realizar?
Só pode ser por uma razão: o exercício físico vai contra a natureza humana. No intervalo das refeições, nossos familiares do tempo das cavernas faziam exercício ou ficavam sentados para economizar energia? Alguém já viu uma onça no zoológico correndo para exercitar os músculos? Ou um chimpanzé fazendo ginástica? Bem alimentado, o animal repousa, assim como nós que, depois do almoço de domingo, levantamos da mesa direto para nos refestelarmos no sofá.
Esse é o ideal da espécie humana: da mesa farta para a poltrona macia.
Mas, como vencer esses impulsos ancestrais, diante dos avanços da culinária e do conforto que nos poupa até de sacrifícios insignificantes, como girar a manivela para fechar o vidro do carro ou andar até a TV para mudar o canal?
Apesar de reconhecer que a biodiversidade humana é suficientemente complexa para não admitir regras úteis para todos, vou tomar a liberdade de fazer duas recomendações:
1) Se você está com excesso de peso, olhe para os alimentos da mesma maneira com que encara a bebida: é bom, mas em excesso prejudica. Fuja da tentação, levante da mesa imediatamente depois de esvaziar o prato. O centro da saciedade demora alguns minutos para ser ativado (a ponto de inibir o impulso da fome). Se você esperar atingir a saciedade completa, pode ter certeza de que comeu mais do que devia.
As necessidades energéticas do organismo diminuem com a idade. Não sejamos ridículos de, na maturidade, atacar a comida com a volúpia dos 15 anos.
Não vamos esquecer que nosso cérebro processa a perda de gordura como uma ameaça à sobrevivência e toma uma série de medidas drásticas para fazer o corpo voltar ao maior peso já alcançado.
2) Se você é daquelas pessoas que esperam sentir disposição para praticar exercício, não perca tempo; ela jamais virá. Pode ser que dê o ar da graça num domingo, na praia, num sítio, mas, no dia-a-dia, esqueça: a natureza humana é sedentária. Para fazer exercício com regularidade, é preciso disciplina militar: acordar mais cedo, cumprir horários, não depender dos outros.
Se você é daquelas pessoas chegadas à autocomiseração (“pobre de mim, onde vou achar tempo”), saiba que isso é problema seu. Ou você acha que alguém o resolverá por você? Que alguém lhe dirá: como recompensa por você ser mãe dedicada ou pai responsável, exemplar no trabalho, vamos lhe reservar uma hora por dia para atividade física? Se você tiver mesmo tais qualidades, é mais provável que lhe roubem uma hora a mais de seu tempo já exíguo.
Para quem leva uma vida dura, que realmente não deixa espaço para o exercício metódico, regular, a única saída é incorporá-lo às atividades diárias. Pare o carro mais longe, vá a pé. Em vez de pedir para os outros, levante da cadeira e vá buscar. Carregue peso. Sempre existe uma escadaria por perto, e subir escadas é um exercício maravilhoso.